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Vacinas contra poliomelite e rotavírus, informações importantes para pessoas imunodeprimidas

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Informações e orientações para pessoas imunodeprimidas

Poliomielite

Doença muito infecciosa e potencialmente fatal, a poliomielite é causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3). São considerados fatores de risco para complicações, como as formas paralíticas: as imunodeficiências primárias e secundárias; gravidez; pacientes amigdalectomizados, dentre outros.

Existem dois tipos de vacina poliomielite no Brasil:

  • Vacina Oral Poliomielite (VOP) – Uma vacina oral atenuada bivalente, ou seja, composta pelos vírus da pólio tipos 1 e 3, vivos, mas “enfraquecidos”. Contém ainda cloreto de magnésio, estreptomicina, eritromicina, polissorbato 80, L-arginina e água destilada.
  • Vacina Inativada Poliomielite (VIP) – Por ser inativada, não tem como causar a doença. É uma vacina trivalente e injetável, composta por partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 e 3. Contém ainda 2-fenoxietanol, polissorbato 80, formaldeído, meio Hanks 199, ácido clorídrico ou hidróxido de sódio. Pode conter traços de neomicina, estreptomicina e polimixina B, utilizados durante a produção

Via de aplicação:

  • VOP – Oral.
  • VIP – Intramuscular.

Pessoas imunodeprimidas

A vacina oral contra poliomielite (VOP) está contraindicada para pessoas que convivem com imunocomprometidos, pelo risco de transmissão do vírus vacinal e o possível desenvolvimento de poliomielite nesses pacientes. Após a administração da VOP, já foi detectada excreção viral nas fezes por até cinco semanas.

  • Os conviventes devem receber a vacina inativada poliomielite (VIP).
  • Pessoas imunodeprimidas devem evitar trocar as fraldas de crianças que receberam a VOP por até quatro semanas.

ROTAVÍRUS

O rotavírus é a causa mais comum de doença diarreica grave em lactentes e crianças pequenas em todo o mundo.

Pacientes em situações de imunodepressão apresentam formas mais graves e prolongadas da doença, e com maior mortalidade.

Existem duas vacinas disponíveis, ambas de vírus vivos atenuados, administradas por via oral a partir dos 2 meses de vida.

  • Vacina oral monovalente (VRH1) contém um tipo de rotavírus vivo “enfraquecido”, além de sacarose, adipatodissódico, meio Eagle modificado Dulbecco (DMEM) e água estéril.
  • Vacina oral atenuada pentavalente (VRH5) é composta por cinco tipos de rotavírus vivos “enfraquecidos”, sacarose, citrato de sódio, fosfato de sódio monobásico monoidratado, hidróxido de sódio, polissorbato 80, meios de cultura e traços de soro fetal bovino.

Via de aplicação: Oral.

Paciente imunodeprimido

As crianças que convivem com pessoas imunodeprimidas devem receber a vacina oral rotavírus, uma vez que o benefício de proteger o contactante da infecção pelo vírus selvagem é superior ao possível risco de doença pelo vírus vacinal. Pessoas imunodeprimidas devem evitar trocar as fraldas de crianças que receberam a vacina rotavírus por até quatro semanas.

Fontes:

Família SBIM Poliomelite
Família SBIM Rotavírus
Guia de Imunização SBIm/SBR – Reumatologia
GUIA DE IMUNIZAÇÃO SBIm/ASBAI – ASMA, ALERGIA E IMUNODEFICIÊNCIAS 2020-2021

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