A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de ampliar no Brasil a indicação de Xeljanz (citrato de tofacitinibe), desenvolvido pela Pfizer. A partir de agora o medicamento poderá ser utilizado por pacientes com colite ulcerativa moderada a grave, uma doença inflamatória intestinal progressiva que pode provocar um forte impacto na qualidade de vida desses pacientes.
“Até então, grande parte desses pacientes tinha de fazer uso de infusão intravenosa ou injeção subcutânea. Sabemos, contudo, que a administração oral favorece a adesão ao tratamento”, afirma a diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine. “Vale destacar ainda que a colite ulcerativa afeta especialmente pessoas mais jovens e se configura como uma doença debilitante e crônica. Xeljanz se projeta como o primeiro tratamento oral de uso contínuo capaz de oferecer a essas pessoas uma remissão sustentada, livre de corticoides”, complementa.
O medicamento apresenta um mecanismo inovador que age dentro das células, inibindo a janus quinase (JAK), uma proteína importante nos processos inflamatórios característicos de algumas doenças autoimunes. Com a nova aprovação, Xeljanz é o primeiro e único inibidor de janus quinase oral aprovado no Brasil para o tratamento de três diferentes doenças inflamatórias imunomediadas – ou seja, desencadeadas desequilíbrio do sistema imunológico, atacando células saudáveis do próprio organismo.
A aprovação para colite ulcerativa foi baseada em três estudos. No mais extenso deles, os indivíduos foram acompanhados por um ano e, após esse período, 34% daqueles medicados com Xeljanz estavam em remissão ou apresentavam sintomas leves da doença, ante 11% que receberam placebo.
Vale ressaltar que o medicamento ainda não está disponível pelo SUS e nem planos de saúde para os pacientes com Retocolite Ulcerativa, mas se mostra como mais uma opção terapêutica para as pessoas com RCU.
Fonte: Pfizer