A espera por um novo medicamento para a doença de Crohn no SUS já ultrapassa 8 meses, impactando a vida de mais de 140 mil brasileiros.
Dra. Marta Brenner Machado, presidente da ABCD @abcd.org.br , alerta para a gravidade da situação: “É uma doença debilitante, progressiva e incurável até o momento.”
Júlia Assis @juliaassis.oficial , presidente da @alemdii , diagnosticada em 1997, vivenciou as dificuldades do acesso ao tratamento. “A falta de informação me fez negar a doença”, conta. Em 2002, uma complicação quase a levou a óbito.
Hoje, Júlia depende de medicação que é fornecida pelo SUS. Mas o ustequinumabe, aprovado em janeiro, segue indisponível, gerando revolta. “É triste ver que o medicamento existe, mas o paciente não pode pegar”, lamenta.
Médicos e pacientes lutam por uma vida normal para quem convive com Crohn. “A parcela mais atingida são adultos jovens”, destaca a Dra. Munique Kurtz de Mello.
Dra. Marta reforça a necessidade de mais opções de tratamento no SUS. O Ministério da Saúde promete o medicamento até outubro, mas a espera é angustiante.
“Esse paciente pode ser um filho, uma mãe ou você mesma. É sempre o amor de alguém, e precisa ser cuidado”, finaliza Júlia.
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