ÁREA RESTRITA

  • PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Órgão mais comprometidos pelas manifestações extraintestinais

Compartilhe essa publicação

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no pinterest
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram
Compartilhar no email

Que tipo de problema os pacientes podem ter nos órgãos mais comprometidos pelas MEI e qual a gravidade caso não sejam tratados?

Algumas MEI, como artropatia periférica tipo I, eritema nodoso e episclerite, surgem durante os períodos de atividade inflamatória e respondem bem ao tratamento da inflamação intestinal, evoluindo para resolução completa e sem sequelas. Outras, como espondilite anquilosante, sacroiliíte e colangite esclerosante primária, não estão relacionadas à atividade inflamatória intestinal, apresentam curso evolutivo independente da doença intestinal e devem ser abordadas com os cuidados inerentes a cada manifestação.

Ainda há aquelas que podem ou não estar associadas ao processo inflamatório intestinal, entre as quais destacam-se o pioderma gangrenoso, que quando não abordado de forma adequada pode ocasionar sequelas cutâneas e musculares definitivas; e a uveíte, que quando tratada em condições de urgência pode levar à perda da visão.

Assim, independentemente do tipo da MEI, o reconhecimento e a abordagem terapêutica adequada e precoce são importantes, pois tais manifestações têm grande impacto na qualidade de vida, na morbidade e mortalidade da DII.

Em muitas ocasiões, as MEI são mais incapacitantes do que a própria DII, por serem responsáveis por tratamentos mais agressivos como imunossupressão mais ‘pesada’, indicação de tratamentos cirúrgicos, a exemplo de transplante hepático, e por ocasionarem sequelas que limitam as atividades físicas e laborais dos pacientes.

Fonte: “Muito mais que sintomas intestinais”, entrevista com a Dra Maria de Lourdes de Abreu Ferrari, coordenadora do Ambulatório de Intestino do Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da UFMG, responde em entrevista para a ABCD –  ABCD em Foco, Edição 69 

Compartilhe essa publicação

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no pinterest
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no telegram
Compartilhar no email

Publicações relacionadas

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Publicações recentes

Área do usuário

Não possui uma conta?
Clique em registrar para se cadastrar.

Assine nossa Newsletter

Não quer perder nada da ALEMDII? Cadastre-se e receba as publicações mais importantes sobre Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa!