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Mudanças de hábitos favorecem o Intestino: Nosso segundo cérebro

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Por: Karla Dupin de Almeida e Patrícia Nayara Estevam

Você já ouviu falar que o intestino é o nosso segundo cérebro? Atualmente, após tantos estudos científicos desenvolvidos tendo como foco nosso querido amigo intestino, não podemos mais vê-lo simplesmente como um órgão excretor. Ele se transformou   em um maestro que participa e influencia de maneira direta de toda uma orquestra chamada ORGANISMO.

Já diziam os chineses “a saúde começa pelo intestino”, nosso segundo cérebro. Vários fatores contribuem para que essa célebre frase se torne cada vez mais verdadeira, dentre eles podemos destacar:

  1. É no intestino que é produzida a maior parte (cerca de 90%) da serotonina do nosso corpo (aquele hormônio que nos dá a sensação de alegria e bem estar, lembra?). Essa substância influencia diretamente nossas emoções e sentimentos e promove a arte de vermos o copo meio cheio e não meio vazio. Sem esse mensageiro químico nos tornamos pessoas mais tristes e deprimidas.
  2. O número de bactérias que compõem nossa microbiota intestinal é 10 vezes maior que o número de células que constituem o corpo humano. Será que necessitaria de tudo isso se elas não cumprissem alguma função na fantástica máquina humana? Dentre esses pequenos habitantes intestinais, existem bactérias “boas” e “ruins” que devem conviver em harmonia (simbiose), porém, quando ocorre um desequilíbrio entre elas (disbiose) nossa saúde fica comprometida.
  3. O intestino possui estruturas muito pequenininhas chamadas de vilosidades. Elas funcionam como uma esponja que absorve os nutrientes que ingerimos através dos alimentos. No entanto, o simples fato de consumir os alimentos adequados não significa que todos os nutrientes ali presentes serão absorvidos, deve haver uma condição favorável para que isso aconteça. Lembra daquele ditado “você é o que você come?”, na verdade poderíamos adaptá-lo para “você é o que você come e consegue absorver dos alimentos”.

Tanto o intestino delgado quanto o intestino grosso se subdividem em partes distintas e em cada parte acontece a absorção de determinados nutrientes. Essa informação é fundamental quando falamos das doenças inflamatórias intestinais pois, conhecer o segmento intestinal afetado pela doença ajuda o profissional de saúde a ficar atento a possíveis carências nutricionais que possam ocorrer para que assim elas sejam corrigidas.

Para manter esse órgão tão importante funcionando de maneira adequada e promovendo todos esses benefícios para nossa saúde, algumas mudanças nos hábitos de vida devem ser promovidas, como por exemplo:

  • Siga uma dieta rica e balanceada, de acordo com suas necessidades;

  • Reduza o nível de estresse, fazendo atividades que promovam tranquilidade e relaxamento como a meditação ou ioga;

  • Evite álcool, cafeína, comidas apimentadas, alimentos processados e ultraprocessados;

  • Faça de alimentos in natura a base de suas refeições diárias;

  • Tente dormir melhor: estudos mostram que alterações no padrão de sono podem interferir na saúde do intestino;

  • Procure um profissional nutricionista para auxiliá-lo em suas escolhas alimentares, promovendo assim, melhora na saúde intestinal e no organismo como um todo. Ele também poderá te instruir sobre o consumo de pré e probióticos.

Aliás, você já ouviu falar nessa dupla inseparável (Pré e Probióticos)? Não? Então fique ligado pois isso é assunto para um próximo post!

 

 “Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente”. (William Shakespeare)

Karla Dupin de Almeida
Nutricionista
(CRN9: 22497)
Patrícia Nayara Estevam.
Nutricionista (CRN9: 22025)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Karla Dupin de Almeida e Patrícia Nayara Estevam são nutricionistas voluntárias da ALEMDII, formadas pelo UNEC, Centro Universitário de Caratinga.

 

Referências Bibliográficas Consultadas:

  • KERCHER, Kelly Katheryne Osorio; GARCIA, Maria Cristina Roppa. Correlação da disbiose intestinal e obesidade: uma revisão bibliográfica. Salão do Conhecimento: Ciência alimentando o Brasil. Unijuí Universidade Regional. Rio Grande do Sul, 2016.
  • VEDOVATO, Kleber et al. O eixo intestino-cérebro e o papel da serotonina. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 18, n. 1, 2015.
  • SILVESTRE, Carina Maria Rôlo Ferreira. O diálogo entre o cérebro e o intestino: qual o papel dos probióticos? :revisão de literatura. 2016. Tese de Doutorado.
  • CARVALHO, Luiz Carlos Corrêa et al. Desafio 2050 e os objetivos de desenvolvimento sustentável. AgroANALYSIS, v. 38, n. 01, p. 31-38, 2018.

 

 

 

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